Chuva de Meteoros Menor – Gamma Velids

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Efemérides

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Composição com todas as capturas de uma noite. estação RCP2 – SP

 

C. Hoffmeister havia determinado o radiante desta chuva em 12 de janeiro de 1938, estando o mesmo sob as coordenadas: A.R.: 132º e Dec: -47º. Este fluxo de meteoros foi ignorado até 1979, quando membro do Western Australia Meteor Section (WASM) começaram observações sistemáticas.

Durante 1978-1979, o WASM observou continuamente o céu entre dezembro e janeiro. O primeiro Gamma Velid foi notado em 1-2 de janeiro. A posição do radiante foi dada como sendo: A.R.: 125º e Dec.: -49º.

Após 27 meteoros observados, a magnitude média ficou estabelecida em 2.89, onde 3,7% deixam trilhas persistentes.

Em termos de cor, temos a seguinte distribuição: 10% são laranja, 10% são amarelo, 20% são azuis e 60% são brancos.

Um máximo de 5-9 meteoros por hora ocorre entre 5 e 8 de janeiro. O crescimento da taxa até o máximo se dá de forma abrupta e o decaimento é bem lento.

Esta é uma das chuvas menores que integram o calendário 2017. E está muito bem posicionada para os observadores do hemisfério Sul. A Constelação Velame (Vela), fica ao norte da Quilha (Carinae). A Figura 1 mostra a posição aproximada do radiante dos Gamma Velids às 2h45min (hora padrão local).

     Figura 1. Posição aproximada do radiante Gamma Velids

     Esta é uma chuva bastante fácil para a visualização nas regiões Sudeste e Sul do Brasil.

     A BRAMON é uma das maiores redes de monitoramento do mundo. Capaz de oferecer suporte desde a observadores casuais até mesmo centros de pesquisa. Possui acervo de milhares de registros. São cálculos de órbitas, trajetórias determinadas por relatos, extratificação de meteoros subdensos e superdensos, além de participações em eventos de astronomia e de educação por todo o país.

Bons céus a todos!

Fonte: www.meteorshowersonline.com . Tradução: Lauriston Trindade

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